A verdade está na rua!
Não se submete aos acordos finaceiros
Por mais distante que pareça
Não cheira à limpeza dos coquetéis
Nem dos gabinetes de governos
A verdade, absurdamente escondida
Suspende -se para além das infames escolhas capitais
Decide o lugar sujo da terra
Os esgotos dos aglomerados
Escolhe as faces ocultas das crianças brincando nos becos ao sul do mapa
Anseia por aparecer, mas devagar se transmuta
A verdade não tem pressa
Sabe que vai chegar
De um jeito ou de outro
Dela não se foge
Faceira, ela tenta sobrevivência
E quão dura isso se possibilita
Mas a verdade não desiste
Ela tenta mudar o conceito
Pois essa linguagem escravizada não mais a permite
Foge da arrogância de quem a considera na mão
Pois a verdade é construída
E da sujeira renascida
Pode ser preservada.
Laila