quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O trânsito da verdade


A verdade está na rua!

Não se submete aos acordos finaceiros

Por mais distante que pareça

Não cheira à limpeza dos coquetéis

Nem dos gabinetes de governos

A verdade, absurdamente escondida

Suspende -se para além das infames escolhas capitais

Decide o lugar sujo da terra

Os esgotos dos aglomerados

Escolhe as faces ocultas das crianças brincando nos becos ao sul do mapa

Anseia por aparecer, mas devagar se transmuta

A verdade não tem pressa

Sabe que vai chegar

De um jeito ou de outro

Dela não se foge

Faceira, ela tenta sobrevivência

E quão dura isso se possibilita

Mas a verdade não desiste

Ela tenta mudar o conceito

Pois essa linguagem escravizada não mais a permite

Foge da arrogância de quem a considera na mão

Pois a verdade é construída

E da sujeira renascida

Pode ser preservada.

Laila

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

desimperativo

Canse, mas descanse
Calce, mas descalce
A mente, tente sempre ao seu alcance
Lute, mas não esqueça se é o que sente.

Laila