Eu trago a palavra
que corte profundo
que sangre a verdade
no corte do mundo
Passeio entre os ramos
de flores e espinhos
não vejo a mudança
mas vejo um caminho
Eu velo o sono do campo
e da mata
não saio de perto
só peço que algo se faça
Eu traço uma linha
de escrita com jeito
que pede outra vida
batendo no peito
Laila