Persiste o Etrusco no sangue bruto,
Busca a
resposta encravada em dupla
Hélice.
Bruxuleia alquímica lanterna,
A
mirada assusta se o estribo vibra ao sinal que escuta:
“- Bebe
do cálice!”
A
epiderme grita ao escorrer nas coxas
A
matéria amorfa que precede a vida
Nos
belisca a garra da tragédia humana,
Odalisca
afrouxa o quadril que dança!
“- Suga
da música!”
Castiga
a torre, cede o castelo, o desejo clama!
Quando o
passo cansa e o olhar embaça,
Força-te
ao braço que sustenta o barco! Surgem escamas...
Incendeia
a flecha que te alveja o corpo!
“- Deja
la máscara!”
O uivar
lupino vem oportuno acender a chama.
Balançando
o berço, o acalentar tranqüilo
que
amamenta Roma... Meu cavalo escuma
e pisoteia
o pasto. Rodar a fortuna com a mesma pata! Carmina Burana!
“-
Dispa da túnica!”
O
tambor palpita ao sopé do abismo, aborígenes
Caçam
marsupiais dos istmos. Unem penínsulas
Ao
continente. Usurpa ao urso ou ao lagarto
A
língua bífida! Descer degraus na escala ígnea...
“- Cava
um buraco!”
Beija
ao inseto, maneja a célula, retoma o mapa
Do
elemento químico, controla o átomo, fira a hemácia
Mói a
molécula, maquia a face, modela a massa,
Retorne
a sala do hotel. Tranqüilo... Ela não viu!
“- Abra
um sorriso! Dr. Jekyll”
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