quinta-feira, 28 de abril de 2011

Companheirando


(Léo Haua)
Venha amada, nesse tempo noturno
Brincar de claridade.

Mil pés de percorrer caminhos,
Mil mãos de alcançar estrelas.

Servir de vinho e infinito
As idéias secas – de cercas.

Ser e vir armados,
Amados em sutilezas.

Venha, deite-se sobre o meu sorriso,
Pelos seus motivos – Me faço revolução!

Construo com seu corpo
O meu gosto em sua saliva.

No seu pescoço guardo em segredo,
Meu abrigo do medo.

Esperançando o Sol,
Amanhecendo fogueira,
Clareando...

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