(Marcelo Campello)
Ponganle ojos cumpadres!
Diz ser corsário! Não creio...
Tem ar de delírio e amores
Nas margens do devaneio.
Tomem cuidado! É certo
Sua alma de profeta e o cajado
Vai rijo à mão esquerda... Profano
Diz ser cigano e fuma cigarro
Como um poeta, diz que vicia
Sua palavra imita a magia,
Grafia homeopática. Vigia!
E lê nos astros nosso destino!
Diz ter origem no Ganges
Que vem pra lá do Himalaia...
Cuidado! Fez um castelo do verbo
De verso fez a Cidadela...
Como um inseto, transmuta
E nutre-se como uma epífita
Crisálida sem casulo, caverna!
O fato concreto revela: é desempregado e migra!
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