(Léo Haua)
Meus companheiros andam desesperados,Como os faróis embriagados às 4 horas da manhã.
Velocidade alta e percepção alterada,
Buscando o lugar mais rápido de chegada.
Meus companheiros estão dispersos,
Espírito cansado e corpos feridos,
Querem respostas rápidas,
Resistem por instinto.
Mas estão atentos, reconhecem nosso signo.
Não abandonarão as trincheiras.
Essas feridas, sejam curtidas ou cultivadas,
Precisam de tratamento, serem lambidas.
Chegou a hora de lutar pelo tempo,
Somos feitos de outra matéria,
Diferentes de qualquer mercadoria,
Só em nós, há sonhos e melancolias.
Somos nós os portadores deste desafio,
Os zeladores das pedras de Sol,
Esses não nos abandonaram.
Chegou a hora da preparação dos planos.
Precisamos lutar pelo tempo da canção!
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