(Léo Haua)
Observar como tudo rápido gira
Entregar-lhe minha mão
Para que derrame sua aflição
Respira, acalma, apazigua.
Nesse assento, nosso lugar,
Não é espaço de batalhas,
Deite em silêncio suas dúvidas em meu colo
Levantaremos quando estivermos prontos
Voltaremos a cada suspiro de cansaço ou prazer.
Não teremos, é verdade, sempre o mesmo ritmo.
Mas a razão supera o instinto,
Sem moralismo o verbo se faz canção.
Não confio no destino,
Mas nos desafios e no nosso alvorecer.
Meus passos acompanham e compõem seu horizonte
Seus olhos o meu amanhecer.
Na poeira púrpura da estrada,
No raio de Sol dos meus olhos
Ou simplesmente no sofá da sala
Será sempre um assento para dois.
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